Postagem original em 03-04-2013 12h24m
Luzes completam a animação do ambiente
Bar entra em clima de boate com luzes e apresentação de DJ
Na noite dos fins de semanas iraraenses, quando os bares do centro já estão querendo fechar, já tem quem ganhe o caminho da Mangabeira.
Quem segue por esta rota, um pouco antes de chegar ao conhecido campo do Palmeiras, pode encontrar uma movimentação. Quem para, logo percebe ter chegado ao “Avatar”.
O ambiente é simples e aconchegante. Um bar não muito diferente de tantos outros da zona rural de Irará, que nos últimos tempos estão à frente de muitos da zona urbana, em questão de sortimento e variedade.
Contudo, o destaque do local não é o bar, mas sim uma sala ao lado. Com luzes cênicas e DJ, o espaço vira boate. Uma porta lateral aberta, com grade, garante a ventilação. Na única entrada de acesso, há um grupo de seguranças uniformizados.
Não há letreiros indicativos. Questionada sobre o nome do local, a balconista prontamente responde: “Bar do Almir”. Entretanto, diante da pergunta seguinte, “mas não é Avatar?”, ela logo pondera: “É… O pessoal tá chamando de “Avatar”, daí ficou”.
Lá dentro, quem comanda o som e anima a rapaziada é o DJ Valdir. No set list, muito arrocha e, vez em quando, um reggae. Para empolgação do público uma nova música se inicia. “Se o mundo é gay/ ele não me aceita/ eu sou avatariano/ e gosto mesmo é de …êêêêta”.
O público se empolga, canta junto e completa a rima. Quando se esboça uma confusão, o DJ para a música e diz. “É por isso que eu não gosto de tocar pagode”. Logo volta o arrocha e segue a festa.
Era noite de sábado, 23, para domingo, 24 de março. Jovens iraraenses demonstravam satisfação por ter encontrado uma alternativa de prolongar a noite e saciar a sede por diversão. Eles são deste mundo e se divertem no “Avatar”.
Leia versos de Kitute de Licinho sobre o espaço “Ah vá, Tá”